... É gente activa, é família unida, por uma aldeia, por uma paixão, e para toda a vida . Unida por um passado que se vive presente, e por uma tradição que tanto encanta e se sente. Neste blog se honra a história da família Valente, e de todos os que amam a sua terra-mãe: Santana de Cambas. Aqui ficam para sempre as imagens e estórias tornadas História, para que sejam revisitadas em sorrisos e lágrimas, de amor e de saudade.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dá-me um Valente abraço!

 
Bem, e já que estamos aqui, e o tempo passa bem depressa... temos de começar a preparar o nosso próximo encontro em 2013!
Precisamos da colaboração de todos, a ver se para o ano o nosso dia é ainda mais Valente.
Gostaríamos, como sempre, de receber fotos vossas, sobretudo as mais antigas, para adicionar ao nosso baú de recordações.
Mais ainda, e porque cada ano tem de ter algo de diferente e especial, gostaríamos de receber fotos de abraços entre Valentes. Chamemos-lhe pois a campanha "Dá-me um Valente abraço" :)
Vá, toca então a abraçar os Valentes mais próximos, e a enviar essas fotos para nós, para o e-mail: geracaovalente@gmail.com
 
Saudações,
A Geração Valente.

Grande Reportagem SIC - "Que será será" : a nossa família Valente

Olá família! Olá amigos!

Aqui está disponível a grande reportagem SIC "Que Será Será", onde os Valente estão muito bem representados.
Mais do que muita emoção, foi um imenso orgulho. Indescritível!

(vejam a partir do minuto 6:30)



Um grande obrigado a todos. E viva a família Valente!
Saudações,
Pedro Martins (e não Valente, mas também!)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

VIII Encontro da Família Valente - Poesia - Menções Honrosas

E aqui ficam outros dois trabalhos que mereceram uma menção honrosa:


Á Minha Aldeia

Santana mesmo longe te vejo
Minha aldeia branquinha
Estás no baixo Alentejo
Ainda que longe, serás sempre minha

Na minha infância eu te vivi
Mesmo pobre, eu fui feliz
Em ti criei raiz
E também em ti eu sofri.
A esse povo pertenci
Desde criancinha
Ó querida terra minha
É bastante fundamental
Que tu sejas afinal
A minha aldeia branquinha.

De ti parti um dia
Com desejo de voltar
Sempre estou a pensar
Na minha aldeia velhinha
Em ti ficou minha casinha
Aconchegante e pequenina
Resta para me consolar
De vez em quando voltar
Ainda longe, serás sempre minha.

Não há terra mais linda
De noite ao luar
Teu povo vai sonhar
Que o dia que finda
Com paz te brinda
E eu que te não vejo
Crio este forte desejo
Com este sonho especial
De viver sempre afinal
No meu querido Alentejo.

de Maria Teresa Nepomuceno


A minha aldeia

Eu gosto de ti
Minha aldeia querida
Que me viu nascer
Onde eu tenho
As minhas raízes
E me viu crescer
Minha querida aldeia
Terra do meu pai
E de minha mãe
Para mim tu és linda
Embora modesta
E simples também

Nunca me esqueço de ti
Nem da minha mocidade
Num cantinho
Junto ao peito

Eu recordo com saudade
Da minha vida feliz
Dos que comigo viveram
Da minha paixão por ti
Os meus amigos souberam

Foi há muito tempo
Tracei minha vida
Bem longe daqui
Mas sem saber como
Gorou o meu projecto
Sempre aqui vivi
Amada por uns
Nem tanto por outros
Por cá eu fiquei.
Aqui fui menina
E me fiz senhora
Mas sempre te amei.

de Maria Júlia


Obrigado pelas emoções que nos transmitiram.
Obrigado a todos vós.

Saudações,
A Geração Valente

VIII Encontro da Família Valente - Poesia (1º prémio)

Olá de novo,

Queremos agradecer uma vez mais a todos os que contribuiram para que a 1ª Mostra de Poesia da Família Valente tivesse sido um autêntico sucesso. Mais do que uma prova, foi a confirmação de que esta nossa família Valente tem a arte que lhe corre pelas veias.

E aqui fica o texto vencedor deste ano:

 
Ser Valente é…
Ser Valente é ser Poeta
É ser gente
É estar sempre presente
Na hora certa

Ser Valente é ser amigo
É ser irmão
É trazer sempre consigo
Os outros no coração

A humilde geração
Desta Santana predilecta
Deste Alentejo esquecido
Neste cantinho querido
Ser Valente é ser Poeta.

de Manuel Cigarro Nepomuceno

E... para o ano há mais!

Saudações,
A Geração Valente

quinta-feira, 5 de julho de 2012

VIII Encontro de Família - Mensagem

Olá família!
Já passou algum tempo desde o nosso encontro de família, mas confesso que o meu tempo também tem sido curto para actualizar este nosso blog. As minhas desculpas.
Em breve espero conseguir colocar aqui mais algumas "recordações" desse inesquecível dia 19 de Maio de 2012.

Começo por vos deixar aqui a mensagem de boas-vindas, proferida nesse mesmo dia:

"Querida família, Queridos amigos,

Mais um ano que agora passa. Mais do que um sonho realizado, é um orgulho muito grande em ver-vos aqui presentes, em grande número, neste VIII encontro de família.
Este ano não vou ser lamechas. Por isso prometo-vos que serei breve. O próprio dia será cheio de emoções vividas na 1ª pessoa, e ficará com certeza na memória de todos aqui presentes, bem como como na história desta nossa linda aldeia de Santana.
Santana, Beja, Serpa, Viana do Alentejo, Elvas, Faro, Palmela, Moita, Barreiro, Almada, Seixal, Lisboa, Sintra, Castelo Branco, Porto, Vila do Conde, … França, Suíça, e EUA. Viemos de toda a parte. Estamos no mundo inteiro. Somos grandes. Somos a família Valente.

Há algumas semanas atrás, fomos contactados por uma família Valente no Brasil, da cidade do Rio de Janeiro.  O nosso blog da Geração Valente, toda esta nossa iniciativa, serviu de inspiração para que lá mesmo, tão longe de nós, um oceano de distância, se tivesse organizado o 1º encontro da Família Valente no Brasil, que ocorreu em Novembro passado, e juntou quase tantas pessoas como as que estão aqui hoje.
Se pertencem à nossa família Valente? Duvido. Mas quem sabe? Suas origens são portuguesas, tanto quanto sei, da zona de Aveiro. Mas o mais importante desta história é saber que servimos de inspiração e de exemplo para que outras famílias percorram os mesmos passos que agora damos, e só por isso faz-nos sentir ainda mais orgulhosos e honrados por tudo o que temos feito até aqui.

Estes últimos 3 anos, eu e a minha esposa temos tido a honra de ajudar na organização deste nosso encontro. Mais do que isso, temos sacrificado o nosso tempo a nossa vida, os nossos momentos, em prol de algo que acreditamos que tem o seu justo valor e reconhecimento. Ver este dia chegar, ver a família reunida, unida aqui e nos outros dias do ano, através do nosso blog, através da Geração Valente no facebook, é algo de inestimável.
Mas tudo na vida tem um ciclo. E para nós este dia é o final de um ciclo de 3 anos de compromisso. É por isso a vez agora de alguém tomar o nosso lugar e de iniciar um novo ciclo. Um novo princípio, uma continuação, ou algo diferente até, deixamos isso ao vosso critério.

Agradecemos ao Luis Martins, ao Armando Palma, ao Pedro Valente, à Cláudia Brália, à Cláudia de Sousa Valente e à Susana Valente pela alma e pela vontade que dedicaram à organização destes últimos encontros de família. Agradecemos aos meus pais pelo apoio que nos deram, e desculpem termos sido tão sigilosos em algumas coisas, mas não vos queríamos mesmo estragar o efeito surpresa deste dia. Esta festa é para vós também.
Agradeço, em meu nome pessoal, a todos os que contribuíram para que este evento, e os eventos anteriores se tivessem realizado da melhor forma possível: ao André Soares, presidente da direcção da Casa do Povo de Santana de Cambas, pelo carinho e apoio que nos tem prestado, ao Sr. Joaquim Caixeiro e à sua equipa pela dedicação, compromisso e empenho. Agradeço no fundo a todos vós, por estarem aqui, e por nos fazerem acreditar que afinal sempre há sonhos que se tornam realidade. Basta querer.

Agradeço, por fim, à Sylvie, minha inspiração, meu elixir, meu ombro nas noites mais longas.

Quero terminar agora com Matemática: lembro-me de ter 9 anos e sonhar um dia em ter o dobro da idade. Que bom seria ter 18 anos! Cheguei rapidamente aos 18, e já nem queria pensar como seria chegar ao dobro. Aos 36 anos eu seria um cóta! Chego enfim este ano aos 36. Tenho agora metade da idade do meu pai. Precisamente. Metade. 36, tal como ele, quando eu nasci. E nasceu este ano a minha pequena Eva. Parece mesmo o ciclo da vida, de novo dobrando idades. E agora que tenho 36, imagino sorrindo que um dia irei estar ali, com o dobro da minha idade, onde está agora sentado o meu pai. E imagino a minha menina aqui, onde eu estou, a falar para vós num prometedor 44º encontro de família. Estas são meras possibilidades, eu sei. Mas de uma coisa tenho absoluta certeza: quando eu dobrar esta idade, estará aqui o meu pai, ao meu lado. Ao nosso lado. Porque onde quer que ele esteja daqui a 36 anos, eu estou certo de que, onde eu estiver, ou onde estiver um de nós, ele estará sempre connosco. Obrigado pai.
E hoje é um dia especial também por outra razão. Celebra-se hoje o aniversário de nascimento de duas Valentes pessoas que já partiram desta vida, mas que tão bem deixaram em nós um pouco daquilo que foram. Armando Valente, e Fernando Valente deixaram-nos a sua música, a sua paixão pela vida e por esta aldeia de Santana de Cambas. Como artistas que foram, saibamos pois recordá-los com um sorriso de saudade, e com um forte aplauso, para eles. Sempre.

Obrigado, uma vez mais, a todos.
Espero que se divirtam muito.
Bem hajam. E viva a família Valente!"

Com um até já!
Pedro Martins

domingo, 15 de abril de 2012

VIII Encontro da Família Valente e amigos - Ementa


Para vos abrir o apetite, aqui fica a ementa do nosso grande dia.
Espero que gostem. Está quase!



Saudações,
A Geração Valente

quarta-feira, 28 de março de 2012

Santana hoje (continuação)



Terra raiana e de antigos contrabandistas, outrora ancorada no empreendimento mineiro de São Domingos, Santana de Cambas guarda uma história de resistência ímpar que talvez explique o forte espírito comunitário que ali se sente. Em nome dos que vivem da terra, deu-se por encerrada há dias uma novena para pedir chuva aos céus. Também é o povo que cuida com afeto da sua igreja paroquial, na falta de um padre em exclusividade. Para breve, está a abertura do primeiro restaurante da aldeia. E todos esperam que seja um bom isco para as visitas de Espanha, agora mais frequentes desde a inauguração da ponte que liga o Pomarão a El Granado.

No limite do concelho de Mértola com a fronteira espanhola, Santana de Cambas já foi terra de mineiros, quando a jazida de São Domingos ainda estava a laborar em pleno. E de contrabandistas, quando não restavam muitas mais alternativas de sobrevivência na raia ao longo desses anos miseráveis das ditaduras de Franco e Salazar. Já viu chegar e partir gente, sobretudo a partir de meados dos anos 60, período de grande boom migratório, e ser-lhe interposta a barragem do Chança no caminho para Espanha. Em 2009, mais de 20 anos passados sobre essa construção, que absorveu os trilhos calcorreados pelos vizinhos e primos ibéricos, para lá e para cá, eis que uma nova ligação, a ponte internacional do Baixo Guadiana, encurtou para 12 quilómetros o caminho entre Pomarão e El Granado. As expetativas de maior dinamismo económico eram muitas mas o que contam as gentes no largo Dr. Serrão Martins é que as visitas de nuestros hermanos estão a passar ao lado de Santana de Cambas.

Manuel José dos Santos, um septuagenário de olhar doce e porte elegante, faz as honras da casa junto à fachada do Centro de Convívio Cultural e Recreativo, já vazio depois da hora de ponta pós-almoço. Diz ele, que chegou a tentar o contrabando “mas não quis saber dessa vida”, que a aldeia não tem o que os visitantes procuram: “Chegam aqui, não há nada, não há aqui uma casa onde façam comida, e então vão para Moreanes, para os Corvos. Aqui só temos o café e aquela mercearia além”.

Chamar mercearia ao estabelecimento de António Gomes, de 70 anos, é no mínimo redutor. Fruta, frigideiras, trelas para cães, meias, pacotes de batatas fritas e pastilhas elásticas compõem o cenário em que se movimenta há 38 anos, sempre atrás daquele balcão e com um olho de esguelha na taberna, que funciona atrás de si. Uma porta aberta em cada lado do mesmo quarteirão. “É mercearia, é taberna, também tenho roupas… é uma miscelânea. E nestas terras pequenas, se não for assim, não nos governamos, e mesmo assim governamo-nos mal”, desabafa, lembrando a perda de poder de compra, o predomínio dos velhos na balança demográfica e as escassas oportunidades de trabalho para os novos. “Dois lares, dois pedreiros de construção civil e a Câmara de Mértola. Não há aqui mais nada”, acrescenta. E confirma o desvio dos espanhóis, em busca de sítios “onde comer bem”. “Vão ali a Mértola e aos Corvos e os portugueses vão à procura de gasolina e gás; outras coisas já não trazem porque já não dá resultado. A mercearia já é cá mais barata”. Mas apesar dos dias difíceis, Santana de Cambas ainda é um sítio onde se vai levando a vida com alguma calma e harmonia, remata o comerciante: “Só duas pessoas é que não têm casa própria. Não se pode dizer que se vive bem, porque sabemos bem que em todo o lado é a mesma miséria, mas é uma terra onde mais ou menos está tudo composto, tudo equilibrado, e não se olha ao que os outros têm”.

À porta de casa, a desembocar para o largo principal da aldeia, Rosa Maria, de 68 anos, é da mesma opinião. Por isso não se arrepende de ter deixado para trás a cidade de Haia, na Holanda, onde esteve emigrada 33 anos, a trabalhar “oito horas por dia, numa fábrica e depois em limpezas nuns escritórios”. “Gosto muito de estar aqui. Gosto do convívio. Há muitas mulheres, juntamo--nos aqui todas, fazemos costura, quando alguma faz anos, fazemos uma festa na Casa do Povo”, descreve, satisfeita. Com as vizinhas espanholas já se estabeleceu um novo ritual desde que foi inaugurada a nova ponte, há três anos. Em cada Dia da Mulher, há festa feminina. Ora do lado de cá, ora do lado de lá da ribeira do Chança. “Este ano vieram elas cá, no ano que vem vai a gente lá. Antes da ponte não havia contactos, porque era difícil. Para ir a Espanha, tínhamos que ir por Serpa ou pelo Algarve. Agora está tudo à mão”. Rosa Maria e Manuel dos Santos são os nossos pontos de contacto com o “grupo da novena”. Em poucos minutos, rodeia-nos uma agremiação de mulheres de roupas coloridas, viçosas na sua madurez. Conversamos sob as arcadas do ponto dos Correios, onde se alinham as caixas de apartado.

Maria Júlia Carrasco, de 73 anos, é a porta-voz. Em poucas horas, cumprir-se-á a sexta noite de prece pela chuva, que é “o elemento da natureza de que mais precisamos”, explica. O grupo, maioritariamente feminino, concentra-se à porta da igreja e depois segue para um ponto diferente da aldeia em cada serão. “Não sou seareira, não tenho gados, mas tenho pena. Fui um dia destes ao Pomarão, passei ali à estrada e vi uns borreguinhos andarem com a boquinha em cima da terra sem uma ervinha para comer”, esclarece Maria Júlia. A compaixão é unânime e a fé também, pelo que não foi difícil juntar à volta de duas dezenas de habitantes para as peregrinações noturnas que terminavam dali a três dias. Um encerramento com direito à presença do pároco de Mértola, que só costuma aparecer para uma missa mensal porque tem a seu cargo um concelho inteiro. “Coitado, ele faz o que pode. É uma pessoa já com mais de 60 anos”, salvaguarda Ana Maria Pereira, de 79 anos, que guarda e mostra às visitas a igreja paroquial, templo que deverá datar do século XVII, como se fosse a sua própria casa.

Descendo à terra, fala-se de um novo negócio, um restaurante que está prestes a abrir num espaço de que é proprietária Maria Júlia Carrasco, com exploração a cargo de familiares próximos. “Neste momento, parece que há margem para negócio, por causa das visitas dos espanhóis. Moreanes tem dois restaurantes, a Mina tem dois ou três, Corvos também tem um. Por que é que Santana não há de ter o seu?”, remata. Luís dos Reis Presidente da Junta de Freguesia de Santana de Cambas

Em termos demográficos, como se caracteriza Santana de Cambas, tendo em conta o contexto global do concelho de Mértola?
Embora se verifique um decréscimo populacional na freguesia, não é um decréscimo tão elevado quanto noutras do concelho. Temos atualmente 800 habitantes. E é óbvio que, dentro das possibilidades da junta de freguesia tudo tem sido feito para que se possa viver condignamente numa freguesia que é “amiga” das pessoas.

Como se tem vindo a recompor a freguesia depois do fecho das minas de São Domingos, no final da década de 60, que dava trabalho a grande maioria da população?

No final da década de 60, com o encerramento das minas de São Domingos e com a diminuição da atividade piscatória, é evidente que muita população teve que ir para outras paragens e todos aqueles que ficaram se foram adaptando a novas atividades.
Quais são as principais fontes de riqueza e emprego para quem vive aqui atualmente?

Atualmente a construção civil, a agricultura, a pecuária, os produtos tradicionais como o mel, queijo e pão, o turismo rural e algum comércio são as principais fontes de riqueza da nossa freguesia. Santana de Cambas tem uma antiga relação com Espanha, nomeadamente através do contrabando.

Como se carateriza essa relação hoje, com a existência da nova ponte sobre o rio Chança?
Com a construção da nova ponte transfronteiriça e, após termos tomado conta dos destinos da freguesia, temos intensificado as relações luso-espanholas, com os mais variados intercâmbios culturais nas áreas do lazer, do desporto e de parcerias em diferentes atividades.
Quais são os momentos altos da vida social e cultural da freguesia e qual o vigor do movimento associativo aqui?
É, sem dúvida, a freguesia onde o movimento associativo é mais intenso; quase todas as localidades da freguesia têm as suas festas de verão. Existem três instituições particulares de solidariedade social (a Casa do Povo de Santana de Cambas, o Centro de Apoio a Idosos de Moreanes e o Centro Social de Montes Altos) que contribuem, quer para a criação de emprego, quer para o bem-estar da população mais idosa. Para os mais jovens, existe o Centro Educativo de Santana de Cambas que inclui as valências do pré-escolar e 1.º ciclo. A própria junta realiza ao longo do ano, em parceria com a população da freguesia, inúmeras atividades de âmbito cultural, lúdico e desportivo, como por exemplo passeios de BTT, passeios pedestres, comemorações festivas, cinema itinerante, passeios no Guadiana, entre outras. A junta de freguesia apoia também as atividades realizadas pelas associações locais. Realizam-se ainda nesta freguesia três grandes eventos culturais, sendo eles a Feira da Aldeia de Santana de Cambas, a Feira Agropecuária Transfronteiriça de Vale do Poço e o Festival do Peixe do Rio, que terá lugar nos próximos dias 24 e 25 do presente mês, e que convido, desde já, todos os leitores a visitar.



Objetos e testemunhos do contrabando num museu
 
Inaugurado em 2009, o Museu do Contrabando regista em objetos e testemunhos escritos e filmados o que foi este fenómeno de sobrevivência na zona raiana, durante mais de três décadas e especialmente intenso nos três anos (1936-1939) da Guerra Civil de Espanha. Nas vitrinas expõem-se latas de café, um exemplar do clássico moinho de zinco e latão, alpercatas e sapatos de borracha, muito procurados pelos mineiros de São Domingos, a saca de serapilheira, que servia de mochila para transportar as cargas clandestinas, ou ainda a temida farda da Guarda Fiscal. Instalado bem no centro da localidade, no largo onde se encontram a igreja e o centro de convívio, o núcleo museológico “é pequenino mas muito visitado por gente de fora”, garante, orgulhoso, Manuel José dos Santos (na foto), um dos muitos que por esses dias tentou a sua sorte a caminho de Espanha. “Noites e noites andando, para depois perder a carga antes de chegar ao destino. Vinha para trás e não ganhava nada. Desisti, não quis saber dessa vida”, conta. O museu, que se quer em permanente construção, alberga ainda um mapa no qual vão sendo assinalados, mediante as informações que forem chegando, todos os trilhos do contrabando na raia ibérica.

Um “complexo” de solidariedade social em Montes Altos

Entre as três instituições particulares de solidariedade social da freguesia, o Centro Social de Montes Altos foi a que ganhou maior notoriedade nacional, pelo volte face que provocou nesta pequena povoação, onde se contavam apenas 11 pessoas na fase de arranque do equipamento, em 1993. A partir do velho edifício da escola primária, criou-se primeiro um centro de convívio, depois o centro de dia e o apoio domiciliário e, mais tarde, a valência de lar de terceira idade, tendo entretanto também sido criadas três empresas de inserção (construção civil, higiene habitacional e lavandaria). Segundo dados do sítio eletrónico da instituição, são 37 os seus atuais colaboradores e 94 os utentes que beneficiam dos seus serviços. Por lá passou o Presidente da República, em 2006, no âmbito do Roteiro para a Inclusão, e ficou surpreendido com o que viu, quatro anos depois de o fundador da instituição, António Diogo Sotero, ter sido distinguido com o Prémio Nacional Nunes Corrêa Verdades de Faria, pelo seu trabalho no apoio a idosos desprotegidos.

Texto: Carla Ferreira
Fotos: José Serrano
Fonte: Diário do Alentejo, em http://da.ambaal.pt

segunda-feira, 26 de março de 2012

Santana hoje

Uma pequena reportagem sobre a nossa Aldeia nos dias de hoje. Para ver e rever.



Até breve!
A Geração Valente

terça-feira, 13 de março de 2012

VIII Encontro de Família 19 Maio 2012: Programa

Olá família!

Aqui está o programa para o nosso grande dia!
Espero que gostem do que estamos a preparar para este ano.

(clique para ampliar)


Em breve teremos mais novidades!
Não se esqueça de confirmar desde já a sua presença.

Saudações,
A Geração Valente

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Árvore Genealógica da Família Valente (actualização)

Olá família,

Com quase um ano de atraso, segue agora a nossa árvore genealógica actualizada.
Agradecemos o contributo que todos têm feito, sobretudo ao longo dos últimos encontros de família que têm sido realizados. Com o vosso contributo, já conseguimos "construir" uma árvore genealógica com 315 pessoas, ao londo de 6 gerações. Muito caminho ainda falta por percorrer, mas este já é sem dúvida um legado que preservará a nossa história e passado enquanto família Valente.
Pedimos desde já desculpa pelos erros ou omissões deste documento. Pedimos também, e uma vez mais, que nos contactem para dar o vosso sempre útil contributo. E no próximo encontro de família lá estaremos para continuar esta grande odisseia :)
Foi muito o trabalho, mas muito maior é o orgulho dos passos que já percorremos.
Viva a família Valente!


Até breve,
Saudações,
A Geração Valente

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

1ª Mostra de Poesia da Família Valente

Olá de novo, querida família!
Pois este ano decidimos ser ainda mais originais, e lancar-vos este desafio. Porque a família Valente sempre foi uma família de artistas: na música em particular destaque, mas também na escrita sabemos que temos entre nós grandes e Valentes poetas.
Peguem pois na caneta ou no teclado, e dêem largas ao que vos vai na alma. Apadrinhem esta ideia! 




Para mais informações, contactem-nos através do nosso e-mail geracaovalente@gmail.com.

Saudações,
A Geração Valente

VIII Encontro da Família Valente e Amigos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

E o próximo encontro de família será...

... no dia 19 de Maio de 2012!

Conforme manifestado pela maioria (83% do votos):


Também o local já está confirmado: mais uma vez a Casa do Povo de Santana de Cambas nos cederá gentilmente o grémio para o nosso convívio. Posto isto, vamos lá colocar este dia nas vossas agendas. Começa agora a contagem decrescente!

Saudações,
A Geração Valente.