E aqui ficam outros dois trabalhos que mereceram uma menção honrosa:
Á Minha Aldeia
Santana mesmo longe te vejo
Minha aldeia branquinha
Estás no baixo Alentejo
Ainda que longe, serás sempre minha
Na minha infância eu te vivi
Mesmo pobre, eu fui feliz
Em ti criei raiz
E também em ti eu sofri.
A esse povo pertenci
Desde criancinha
Ó querida terra minha
É bastante fundamental
Que tu sejas afinal
A minha aldeia branquinha.
De ti parti um dia
Com desejo de voltar
Sempre estou a pensar
Na minha aldeia velhinha
Em ti ficou minha casinha
Aconchegante e pequenina
Resta para me consolar
De vez em quando voltar
Ainda longe, serás sempre minha.
Não há terra mais linda
De noite ao luar
Teu povo vai sonhar
Que o dia que finda
Com paz te brinda
E eu que te não vejo
Crio este forte desejo
Com este sonho especial
De viver sempre afinal
No meu querido Alentejo.
de Maria Teresa Nepomuceno
A minha aldeia
Eu gosto de ti
Minha aldeia querida
Que me viu nascer
Onde eu tenho
As minhas raízes
E me viu crescer
Minha querida aldeia
Terra do meu pai
E de minha mãe
Para mim tu és linda
Embora modesta
E simples também
Nunca me esqueço de ti
Nem da minha mocidade
Num cantinho
Junto ao peito
Eu recordo com saudade
Da minha vida feliz
Dos que comigo viveram
Da minha paixão por ti
Os meus amigos souberam
Foi há muito tempo
Tracei minha vida
Bem longe daqui
Mas sem saber como
Gorou o meu projecto
Sempre aqui vivi
Amada por uns
Nem tanto por outros
Por cá eu fiquei.
Aqui fui menina
E me fiz senhora
Mas sempre te amei.
de Maria Júlia
Obrigado pelas emoções que nos transmitiram.
Obrigado a todos vós.
Saudações,
A Geração Valente
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