... É gente activa, é família unida, por uma aldeia, por uma paixão, e para toda a vida . Unida por um passado que se vive presente, e por uma tradição que tanto encanta e se sente. Neste blog se honra a história da família Valente, e de todos os que amam a sua terra-mãe: Santana de Cambas. Aqui ficam para sempre as imagens e estórias tornadas História, para que sejam revisitadas em sorrisos e lágrimas, de amor e de saudade.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

XI Encontro da Família Valente (30.04.2016) - Homenagem a Josefina


XI Encontro da Família Valente - Mensagem à família

 
 
A família quer, a obra renasce. De novo.
Dois anos passaram desde o nosso último encontro. Só nos mostra como passa rápido, esta vida.
Estamos aqui hoje porque continuamos a acreditar na importância de estarmos juntos e de podermos compartilhar um pouco de cada um de nós e deste nosso pequeno enorme mundo que é nossa própria família. E este conceito de família é mais do que o sangue que nos corre nas veias. É mais do que aquilo que a nossa árvore genealógica representa. Porque Família é bem mais do que apenas nós. Poderá não ser tudo o que temos na vida, mas é sim tudo aquilo que somos. E família são todos aqueles que queremos.
Há quem diga que a família não se escolhe. E que se pudéssemos escolher, talvez não escolheríamos assim tão bem. Talvez seja verdade, para esta nossa família. Mas triste seria não podermos escolher quem se ama. E não chamar aos amigos de nossa família. Fico por isso muito feliz por ver que, ano após ano, a nossa família vai crescendo, em novos amigos, em família estendida a quem realmente dela faz parte. Sejam por isso, amigos, família, muito bem-vindos ao nosso encontro, e ao encontro da gente.
Por vezes choramos. Não porque somos fracos, mas porque passamos muito tempo sendo fortes. Muitos vivemos vidas vazias, cheias de pequenos nadas, que nos dão pouco mais que coisa nenhuma e repetimos em vão uma rotina, enquanto esperamos que o tempo nos devolva uma parte, do muito que nos foi tirando. Queremos fazer crer que somos maiores que nos próprios, quando na realidade somos apenas um todo imperfeito, vivemos toda uma vida em busca de algo sozinhos, algo que só iremos conseguir se acompanhados, porque a amizade, o amor e a felicidade são as únicas coisas que quando divididas se multiplicam.
Este é um encontro de reencontros, de matar saudades, de renovar os abraços e de partilhar alegrias. Somos muitos, mas mais são aqueles que hoje aqui recordamos e que, no fundo, também estão connosco em pensamento. Apesar de vermos partir desta vida aqueles que nos são mais queridos, é muito bom podermos recordá-los também, em conjunto, neste dia. Pois este encontro é para eles, e por eles. É terra e céu que se tocam, em dias como o de hoje.
Este ano perdemos duas das nossas mães. Duas Valentes. Josefina e Margarida partiram desta vida deixando vida, e deixando muita saudade. São duas pessoas que sempre fizeram parte destes nossos encontros, mas que hoje apenas o podem fazer lá de cima. E estão aqui, com certeza. E estão nas nossas memórias e recordações.
 “Acreditamos que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Connosco caminham todos os mortos que amámos, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdemos nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser nosso para sempre."
Para elas, uma sentida salva de palmas, pela sua vida e por tudo aquilo que nos deram e nos deixaram. Para a minha tia Josefina, os seu filhos e netos ajudaram a preparar uma pequena homenagem, em jeito de filme, e que julgamos ficará hoje, e para sempre, eternizado.
E este fim-de-semana serão dois dias inteiramente dedicados a essa felicidade que é a família: temos hoje o nosso encontro de família, e amanhã o dia de todas as mães e dia do trabalhador também. Vamos pois aproveitar o máximo destes dois dias para nos divertirmos, celebrarmos a vida e partilharmos em família toda a nossa amizade e aconchego.
Porque o encontro é quando um Valente quiser, muito obrigado a todos vós aqui presentes, e obrigado por podermos contar com vocês. Obrigado por continuarem a alimentar este sonho de estarmos juntos, e de tentarmos ir sempre mais além e de fazer o que ainda não foi feito.
 
Santana de Cambas, 30 de Abril de 2016
Geração Valente.
 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 5 de maio de 2014

X Encontro Família Valente - Filme 2014 (3ª parte)


X Encontro Família Valente - Filme 2014 (2ª parte)


X Encontro Família Valente - Filme 2014 (1ª parte)


X Encontro da Família Valente - Mensagem

Segue a emotiva mensagem de boas vindas, comunicada no início do nosso encontro.
Desculpem-me as lágrimas.
 
"Querida família, queridos amigos,
10. 10 é sinónimo de perfeição. É formado pelo número 1, que significa unidade, o início, a iniciativa, e pelo número “0” à sua direita, representado por um círculo, fechado, símbolo de missão e de dever cumpridos. Bem-vindos pois ao 10º Encontro da Família Valente.
Há quem diga que o próprio mundo foi criado em 10 atos. Pois nessa linha de pensamento também creio que em 10 anos conseguimos criar aqui algo de belo e de incrível. Não fizemos o mundo em 10 anos, mas talvez tivéssemos criado aqui um mundo próprio, meio irreal até, de tão raro e gratificante. Não fizemos o mundo, mas percorremo-lo, no sentido literal e não só, para aqui estarmos hoje, unidos, neste lindo dia, nesta igualmente linda e muito nossa aldeia de Santana de Cambas.
Tudo começou em Maio de 2003, data do nosso 1º convívio familiar. Aqui mesmo. Lembro-me de ter ficado assombrado com tanta gente. E orgulhoso, desde logo, muito orgulhoso, de ser Valente. Desde esse primeiro encontro muitos outros vieram. Outros encontros e outros Valentes também. Eu tive a sorte, e a vontade, de não falhar nem um, tal como muitos de nós hoje aqui.
E já lá vão 5 anos que pessoalmente tenho ajudado a organizar estes nossos encontros de família. Com muita honra. Em conjunto criámos a Geração Valente, e muita coisa conseguimos nós fazer nestes últimos 5 anos. Nós todos. Trouxemos de volta o encontro de família para a sua terra mãe, de onde nunca deveria ter saído. Conseguimos juntar e multiplicar cada vez mais Valentes, de ano para ano, não só neste dia, mas em todos os outros dias, através do nosso grupo do FB, do nosso Blog e de outras redes sociais. Temos tentado evoluir com algumas iniciativas no sentido de preservar e fortalecer estes laços que nos unem, muito para além de apenas este único dia de convívio. Claros exemplos disso mesmo são mesmo o Blog que criámos, ou o recente canal da Família Valente no MEO. Desenvolvemos esforços para recriar e manter atualizada, recorrendo às memórias e depoimentos históricos dos mais velhos, aquela árvore genealógica já com mais de 350 frutos e seis gerações de Valente. Conseguimos reunir ao longo destes anos um conjunto riquíssimo de fotografias dos nossos antepassados, que de outra forma se iriam perder no tempo e na singular memória dos nossos pais e avós. Conseguimos juntar ao nosso convívio uma série de atividades que ajudam a tornar o nosso encontro ainda mais especial, e mais virado também para a aldeia, para os seus costumes e tradições, tais como o Pedipaper (este ano na sua 3ª edição), os jogos tradicionais, o concurso de poesia e as provas de cantoria. Trouxemos em 2012 uma estação de televisão à nossa aldeia (!). Enfim… já traçámos um longo caminho que, sem dúvida, ninguém mais apagará.
Somos uma família de gente humilde e alegre, que vem deixando marcas vincadas na história desta aldeia e, porque não dizê-lo, na história de um povo. Entre os Valente de Santana de Cambas encontramos vários artistas, que se afirmaram e perpetuaram no tempo em variadas artes, desde a música à literatura. Encontramos autarcas e ex-autarcas do nosso concelho, e militares de várias patentes e ramos. Encontramos animadores, professores, gestores, políticos, engenheiros, médicos e enfermeiros, construtores e empreiteiros, comerciantes, lojistas, agricultores, padeiros e sapateiros. E outros tantos mais, todos eles com uma mesma identidade, aquela que nos une todos os anos, e todos os dias do ano: Ser Valente.
Mas somos ao mesmo tempo uma família de emigrantes. Desde o começo. Quando a vida por aqui começou a ficar má, muitos partiram para o estrangeiro, outros rumaram para os grandes centros urbanos de Lisboa e Porto e outras paragens, abandonando a sua terra-mãe, e deixando-a, também a ela, abandonada. Nos dias de hoje, temos assim a nossa família Valente espalhada um pouco por todo o lado: em Portugal, nos distritos de Beja, Évora, Portalegre, Faro, Setúbal, Lisboa, Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Vila Real; e um pouco por todo o mundo: Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Moçambique, Estados Unidos e Canadá. E é curioso (e triste) sentir que estamos novamente numa situação semelhante a esta…E vemos agora de novo partir nossos filhos e nossos amigos para outras terras, levando a esperança e a saudade, deixando este nosso país cada vez mais vazio e triste.
Este não é apenas o encontro da família Valente. É de muitas famílias. É sobretudo um reencontro com a palavra família e tudo o que ela representa. Acreditamos que o conceito de “Família” é o melhor ensinamento que devemos dar aos mais novos, sobretudo nos dias de hoje, em que cada vez mais estamos alheados do mundo e das pessoas à nossa volta, e que este conceito familiar se vai perdendo ou moldando à correria do tempo que hoje vivemos. E são dias assim que nos aproximam uns dos outros, e de nós mesmos. São dias assim que nos ensinam e mostram a beleza que existe nas coisas simples da vida. São dias assim que aprendemos que não vale a pena pedir aos nossos filhos que lutem por uma vida extraordinária, sem antes ajudá-los a ver a beleza e o maravilhoso que há nas coisas simples da vida, que estes encontros também proporcionam. Mostrar-lhes a serenidade que há nos campos, a calma o silêncio que deles emana, a emoção que existe numa simples corrida de sacos, ou o prazer de correr e brincar livremente pelas ruas de Santana. Despertar neles o orgulho de ver e de saber quem somos, de onde viemos, quem foram nossos antepassados, quem deu vida a quem nos deu vida. Mostrar-lhes que é normal chorar quando nos emocionamos. Que a família não são apenas o pai e a mãe e os irmãos, mas cem, duzentas, trezentas pessoas mais, todos nós, e que por isso nunca estarão sozinhos. Mostrar-lhes o prazer infinito de um abraço fraterno, de um sorriso, de um olhar de ternura. Ensinar-lhes no fundo que mais importante do que saber para onde vamos, é sabermos que somos, e de onde vimos. Dar valor ao que temos, antes de sonhar por alcançar o que não temos. E se fizermos tudo isto, se lhes mostrarmos o verdadeiro sentido da nossa existência, então o extraordinário aparecerá por si nas suas vidas, e daí restará apenas um pequeno passo para a realização dos seus sonhos.
Voltemos ao início deste texto: este é o nosso 10º Encontro. Como referi, o 10 é sinónimo de missão e dever cumpridos, é o fim de um ciclo. Estou ciente de que a principal missão a que nos propusemos enquanto Geração Valente está agora cumprida. Os laços que nos unem estão refeitos, fortalecidos. As nossas raízes estão agora um pouco mais firmes e profundas nesta terra que é Santana de Cambas. Todos estamos, e devemos estar, bem orgulhosos de pertencermos a esta grande família, e de certeza que nossos antepassados nos olham lá de cima a sorrir.
Sabemos também que basta juntar dois valentes para que se crie um encontro de família. É alegria garantida. Mas todos sentimos que proporcionar dias como estes não é tarefa fácil para ninguém. Não nos devemos deixar vencer pela crise que se faz sentir, e que todos a sentimos, sem dúvida. Não, isto não é uma derrota. Mas claramente temos noção do grande esforço que é para todos nós organizar (e até participar) nestes encontros de família. Além disso, sinto e penso que é preciso deixar a saudade e a vontade crescer dentro de nós, de cada um de nós, pois ela também nos faz bem à alma. Todos conhecemos já o caminho e quem nos espera aqui. Por isso, este ano pensamos não marcar data de um próximo encontro. Vamos deixar o tempo correr, deixar que o próprio futuro e a vontade de cada um nos volte a juntar um dia. Talvez consigamos aguentar… dois anos?
Em suma, tem sido muito bom, e tem-nos enchido de orgulho saber que todo um conjunto de iniciativas que temos idealizado e concretizado nos últimos anos vão dando os seus frutos. Mas há ainda outras ideias que gostaríamos de pôr em prática: batizar uma rua da aldeia com o nosso nome de família, plantar uma árvore, ou, quem sabe até, um museu de família. Sonhos? Quem não os tem? Tudo isto aqui também nasceu de um sonho, e assim se concretizou.
Temos contado desde sempre com o apoio da Casa do Povo de Santana de Cambas, que nos disponibiliza uma vez mais este ano o espaço do Salão de Festas para a realização do nosso encontro, e que nos recebe e ajuda sempre com o que pode. Para eles o nosso obrigado. Em nome da Geração Valente, queria agradecer também ao restaurante Al-Andaluz, à Amélia, ao Chico e restante equipa que pelo segundo ano consecutivo nos enchem a barriga.
Ao meu tio Sebastião e à Mila, pelas fotografias que nos disponibilizaram e que em muito engrandecem o nosso baú de memórias, e o nosso filme de família.
À Delfina, à Cláudia de Sousa Valente, e à Susana Valente, a todos os Valentes mais ativos no Facebook e que nos mantém sempre ligados a todos, e a sorrir J.
Aos queridos primos Maria Elisa e André, patrocinadores do nosso 1º Valente baile da pinha, agendado para esta noite.
A todos vós, por acreditarem, por estarem presentes aqui. Esta festa é de todos nós, e para todos nós.

Da organização para a organização, e sem me querer esquecer de ninguém, queria agradecer o grande contributo e esforço este ano da Ana Luísa, da Maria João, da Susana, do Arnaldo, ... , que trataram de quase tudo o que vai acontecer ao longo deste dia.
Hoje será um dia especial, sem dúvida. E amanhã também, por ser o dia da Mãe. A todas as mães, as que estão hoje aqui presentes, e as que estão lá em cima olhando por nós e para nós, um beijinho muito especial e um grande obrigado pelas nossas vidas. Se pensarmos bem, família e Mãe são uma e a mesma palavra.
Em meu nome pessoal, e deixei para último de propósito, aproveitando a oportunidade de estar aqui perante de vós, não posso deixar de agradecer a duas mães, mulheres da minha vida. Pela sua ajuda incondicional na organização destes encontros de família, mas sobretudo pelo seu amor, sua alegria, pelo exemplo de mãe que têm sido, para mim e ao meu lado, pelo conceito de família que me transmitiram e que me ajuda agora a contribuir e a dar todo o sentido a este dia: à minha Valente mãe, criadora e eterna organizadora destes encontros de família, obrigado por tudo o que é e me tem dado. À Sylvie, minha cúmplice, inspiração, e mãe dos meus lindos filhos, e que são eles minha inspiração também, obrigado por me fazeres o homem mais Valente do mundo. A elas, o meu muito obrigado.
Este é o nosso 10º encontro de família. Que seja pois, nota 10.
Bem hajam todos, e viva a família Valente! "
 
 

X Encontro da Família Valente - Obrigado!!


Mais um encontro de família que passou.
Hoje, o dia é já de alguma tristeza e nostalgia, sinal de que foram emoções bem fortes ao longo deste fim de semana.
Obrigado a todos os que nele participaram e ajudaram a torna-lo realidade.
Bem hajam a todos! E.. até já.

A Geração Valente

quinta-feira, 3 de abril de 2014

X Encontro da Família Valente - Ementa

Olá família,

E aqui está a Ementa para o dia do nosso próximo encontro. Esperamos que gostem!


Saudações, e bom apetite :)
A Geração Valente

quinta-feira, 20 de março de 2014

Encontro Familia Valente - Cabaz

Encontro da Família Valente - Ano 2014
 
 
No intuito de angariar alguns fundos para minimizar custos inerentes ao convívio anual da nossa família Valente, nomeadamente o donativo anual à Casa do Povo, igreja, flores, etc, pensamos este ano fazer um Cabaz composto por produtos da nossa Aldeia de Santana de Cambas, e também do nosso concelho de Mértola.
Face ao exposto, apelamos ao vosso sentido de solidariedade para comprar muitas “rifinhas”, com o custo de “1 Valente” (um euro).
O sorteio do cabaz irá realizar-se com base na terminação dos últimos três números da Lotaria da Santa Casa de Quinta-feira dia 01 de Maio, e o mesmo será entregue durante o convívio de família (no dia 03 de Maio) a quem apresentar a senha premiada.
Caso a pessoa premiada não possa estar presente no convívio, será nesse dia contatada por forma a combinar a entrega do cabaz.
 
CABAZ:
 
Garrafa de Azeite 
Frasco de mel 
Pão Chouriço 
Queijo 
Vinho 
Bolo da Massa 
Popias
(etc.)
Vamos lá Família!

Beijinhos e abraços...

 

Procurando Eugénio


Eugénio Parreira Valente. O "tio" Eugénio que partiu muito novo para Santander (Cantábria, Espanha), onde faleceu anos depois, deixando 5 filhos, três dos quais nascidos já em Espanha. Continuamos sem contatos de nenhum destes primos. Se tiverem amigos ou conhecidos nesta zona de Espanha, partilhem p.f.
Obrigado.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Feliz dia do Pai!


Porque nem sempre lhes damos o seu real valor. Um feliz dia, pai!


terça-feira, 18 de março de 2014

IX Encontro da Família Valente - Filme 2013


Filme 2012 - VIII Encontro da Família Valente


X Encontro de Família!

Mais um ano, grande família! E este, por ser o 10º, será muito muito especial! Um valente abraço, e até breve.

A nova (e actualizada) árvore genealógica!

E aqui está a nova versão da nossa árvore genealógica. Desta vez parece mesmo uma árvore ao contrário. E já somos tantos!

https://drive.google.com/file/d/0BwIS-P4m4tw3US1CNXdOLUNGczg/edit?usp=sharing

Deem uma vista de olhos e se virem algum erro ou omissão digam, ok?
Desde já peço desculpa se me enganei em algum nome, ou em algum ramo
Isto para ver se no próximo encontro já temos muito mais frutos na nossa valente árvore. Espero que gostem.

Beijinhos e abraços,
Pedro.

Família Valente no MEO!

A Família Valente já está no MEO!
Vejam o canal 178887 (botão verde do comando) e surpreendam-se
Beijinhos e abraços!
 

sábado, 16 de março de 2013

VIII Encontro Família Valente - Projecto "Kambas"

Para matar saudades do ano passado... e aumentar ansiedade para o próximo encontro. Está quase!

Saudações,
A Geração Valente

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Está decidido!

Então, democráticamente, está decidida a data do nosso próximo encontro. Por maioria esmagadora a Geração Valente escolheu o dia 27 de Abril. Ficamos agora à espera de mais informações.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dá-me um Valente abraço!

 
Bem, e já que estamos aqui, e o tempo passa bem depressa... temos de começar a preparar o nosso próximo encontro em 2013!
Precisamos da colaboração de todos, a ver se para o ano o nosso dia é ainda mais Valente.
Gostaríamos, como sempre, de receber fotos vossas, sobretudo as mais antigas, para adicionar ao nosso baú de recordações.
Mais ainda, e porque cada ano tem de ter algo de diferente e especial, gostaríamos de receber fotos de abraços entre Valentes. Chamemos-lhe pois a campanha "Dá-me um Valente abraço" :)
Vá, toca então a abraçar os Valentes mais próximos, e a enviar essas fotos para nós, para o e-mail: geracaovalente@gmail.com
 
Saudações,
A Geração Valente.

Grande Reportagem SIC - "Que será será" : a nossa família Valente

Olá família! Olá amigos!

Aqui está disponível a grande reportagem SIC "Que Será Será", onde os Valente estão muito bem representados.
Mais do que muita emoção, foi um imenso orgulho. Indescritível!

(vejam a partir do minuto 6:30)



Um grande obrigado a todos. E viva a família Valente!
Saudações,
Pedro Martins (e não Valente, mas também!)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

VIII Encontro da Família Valente - Poesia - Menções Honrosas

E aqui ficam outros dois trabalhos que mereceram uma menção honrosa:


Á Minha Aldeia

Santana mesmo longe te vejo
Minha aldeia branquinha
Estás no baixo Alentejo
Ainda que longe, serás sempre minha

Na minha infância eu te vivi
Mesmo pobre, eu fui feliz
Em ti criei raiz
E também em ti eu sofri.
A esse povo pertenci
Desde criancinha
Ó querida terra minha
É bastante fundamental
Que tu sejas afinal
A minha aldeia branquinha.

De ti parti um dia
Com desejo de voltar
Sempre estou a pensar
Na minha aldeia velhinha
Em ti ficou minha casinha
Aconchegante e pequenina
Resta para me consolar
De vez em quando voltar
Ainda longe, serás sempre minha.

Não há terra mais linda
De noite ao luar
Teu povo vai sonhar
Que o dia que finda
Com paz te brinda
E eu que te não vejo
Crio este forte desejo
Com este sonho especial
De viver sempre afinal
No meu querido Alentejo.

de Maria Teresa Nepomuceno


A minha aldeia

Eu gosto de ti
Minha aldeia querida
Que me viu nascer
Onde eu tenho
As minhas raízes
E me viu crescer
Minha querida aldeia
Terra do meu pai
E de minha mãe
Para mim tu és linda
Embora modesta
E simples também

Nunca me esqueço de ti
Nem da minha mocidade
Num cantinho
Junto ao peito

Eu recordo com saudade
Da minha vida feliz
Dos que comigo viveram
Da minha paixão por ti
Os meus amigos souberam

Foi há muito tempo
Tracei minha vida
Bem longe daqui
Mas sem saber como
Gorou o meu projecto
Sempre aqui vivi
Amada por uns
Nem tanto por outros
Por cá eu fiquei.
Aqui fui menina
E me fiz senhora
Mas sempre te amei.

de Maria Júlia


Obrigado pelas emoções que nos transmitiram.
Obrigado a todos vós.

Saudações,
A Geração Valente

VIII Encontro da Família Valente - Poesia (1º prémio)

Olá de novo,

Queremos agradecer uma vez mais a todos os que contribuiram para que a 1ª Mostra de Poesia da Família Valente tivesse sido um autêntico sucesso. Mais do que uma prova, foi a confirmação de que esta nossa família Valente tem a arte que lhe corre pelas veias.

E aqui fica o texto vencedor deste ano:

 
Ser Valente é…
Ser Valente é ser Poeta
É ser gente
É estar sempre presente
Na hora certa

Ser Valente é ser amigo
É ser irmão
É trazer sempre consigo
Os outros no coração

A humilde geração
Desta Santana predilecta
Deste Alentejo esquecido
Neste cantinho querido
Ser Valente é ser Poeta.

de Manuel Cigarro Nepomuceno

E... para o ano há mais!

Saudações,
A Geração Valente

quinta-feira, 5 de julho de 2012

VIII Encontro de Família - Mensagem

Olá família!
Já passou algum tempo desde o nosso encontro de família, mas confesso que o meu tempo também tem sido curto para actualizar este nosso blog. As minhas desculpas.
Em breve espero conseguir colocar aqui mais algumas "recordações" desse inesquecível dia 19 de Maio de 2012.

Começo por vos deixar aqui a mensagem de boas-vindas, proferida nesse mesmo dia:

"Querida família, Queridos amigos,

Mais um ano que agora passa. Mais do que um sonho realizado, é um orgulho muito grande em ver-vos aqui presentes, em grande número, neste VIII encontro de família.
Este ano não vou ser lamechas. Por isso prometo-vos que serei breve. O próprio dia será cheio de emoções vividas na 1ª pessoa, e ficará com certeza na memória de todos aqui presentes, bem como como na história desta nossa linda aldeia de Santana.
Santana, Beja, Serpa, Viana do Alentejo, Elvas, Faro, Palmela, Moita, Barreiro, Almada, Seixal, Lisboa, Sintra, Castelo Branco, Porto, Vila do Conde, … França, Suíça, e EUA. Viemos de toda a parte. Estamos no mundo inteiro. Somos grandes. Somos a família Valente.

Há algumas semanas atrás, fomos contactados por uma família Valente no Brasil, da cidade do Rio de Janeiro.  O nosso blog da Geração Valente, toda esta nossa iniciativa, serviu de inspiração para que lá mesmo, tão longe de nós, um oceano de distância, se tivesse organizado o 1º encontro da Família Valente no Brasil, que ocorreu em Novembro passado, e juntou quase tantas pessoas como as que estão aqui hoje.
Se pertencem à nossa família Valente? Duvido. Mas quem sabe? Suas origens são portuguesas, tanto quanto sei, da zona de Aveiro. Mas o mais importante desta história é saber que servimos de inspiração e de exemplo para que outras famílias percorram os mesmos passos que agora damos, e só por isso faz-nos sentir ainda mais orgulhosos e honrados por tudo o que temos feito até aqui.

Estes últimos 3 anos, eu e a minha esposa temos tido a honra de ajudar na organização deste nosso encontro. Mais do que isso, temos sacrificado o nosso tempo a nossa vida, os nossos momentos, em prol de algo que acreditamos que tem o seu justo valor e reconhecimento. Ver este dia chegar, ver a família reunida, unida aqui e nos outros dias do ano, através do nosso blog, através da Geração Valente no facebook, é algo de inestimável.
Mas tudo na vida tem um ciclo. E para nós este dia é o final de um ciclo de 3 anos de compromisso. É por isso a vez agora de alguém tomar o nosso lugar e de iniciar um novo ciclo. Um novo princípio, uma continuação, ou algo diferente até, deixamos isso ao vosso critério.

Agradecemos ao Luis Martins, ao Armando Palma, ao Pedro Valente, à Cláudia Brália, à Cláudia de Sousa Valente e à Susana Valente pela alma e pela vontade que dedicaram à organização destes últimos encontros de família. Agradecemos aos meus pais pelo apoio que nos deram, e desculpem termos sido tão sigilosos em algumas coisas, mas não vos queríamos mesmo estragar o efeito surpresa deste dia. Esta festa é para vós também.
Agradeço, em meu nome pessoal, a todos os que contribuíram para que este evento, e os eventos anteriores se tivessem realizado da melhor forma possível: ao André Soares, presidente da direcção da Casa do Povo de Santana de Cambas, pelo carinho e apoio que nos tem prestado, ao Sr. Joaquim Caixeiro e à sua equipa pela dedicação, compromisso e empenho. Agradeço no fundo a todos vós, por estarem aqui, e por nos fazerem acreditar que afinal sempre há sonhos que se tornam realidade. Basta querer.

Agradeço, por fim, à Sylvie, minha inspiração, meu elixir, meu ombro nas noites mais longas.

Quero terminar agora com Matemática: lembro-me de ter 9 anos e sonhar um dia em ter o dobro da idade. Que bom seria ter 18 anos! Cheguei rapidamente aos 18, e já nem queria pensar como seria chegar ao dobro. Aos 36 anos eu seria um cóta! Chego enfim este ano aos 36. Tenho agora metade da idade do meu pai. Precisamente. Metade. 36, tal como ele, quando eu nasci. E nasceu este ano a minha pequena Eva. Parece mesmo o ciclo da vida, de novo dobrando idades. E agora que tenho 36, imagino sorrindo que um dia irei estar ali, com o dobro da minha idade, onde está agora sentado o meu pai. E imagino a minha menina aqui, onde eu estou, a falar para vós num prometedor 44º encontro de família. Estas são meras possibilidades, eu sei. Mas de uma coisa tenho absoluta certeza: quando eu dobrar esta idade, estará aqui o meu pai, ao meu lado. Ao nosso lado. Porque onde quer que ele esteja daqui a 36 anos, eu estou certo de que, onde eu estiver, ou onde estiver um de nós, ele estará sempre connosco. Obrigado pai.
E hoje é um dia especial também por outra razão. Celebra-se hoje o aniversário de nascimento de duas Valentes pessoas que já partiram desta vida, mas que tão bem deixaram em nós um pouco daquilo que foram. Armando Valente, e Fernando Valente deixaram-nos a sua música, a sua paixão pela vida e por esta aldeia de Santana de Cambas. Como artistas que foram, saibamos pois recordá-los com um sorriso de saudade, e com um forte aplauso, para eles. Sempre.

Obrigado, uma vez mais, a todos.
Espero que se divirtam muito.
Bem hajam. E viva a família Valente!"

Com um até já!
Pedro Martins

domingo, 15 de abril de 2012

VIII Encontro da Família Valente e amigos - Ementa


Para vos abrir o apetite, aqui fica a ementa do nosso grande dia.
Espero que gostem. Está quase!



Saudações,
A Geração Valente

quarta-feira, 28 de março de 2012

Santana hoje (continuação)



Terra raiana e de antigos contrabandistas, outrora ancorada no empreendimento mineiro de São Domingos, Santana de Cambas guarda uma história de resistência ímpar que talvez explique o forte espírito comunitário que ali se sente. Em nome dos que vivem da terra, deu-se por encerrada há dias uma novena para pedir chuva aos céus. Também é o povo que cuida com afeto da sua igreja paroquial, na falta de um padre em exclusividade. Para breve, está a abertura do primeiro restaurante da aldeia. E todos esperam que seja um bom isco para as visitas de Espanha, agora mais frequentes desde a inauguração da ponte que liga o Pomarão a El Granado.

No limite do concelho de Mértola com a fronteira espanhola, Santana de Cambas já foi terra de mineiros, quando a jazida de São Domingos ainda estava a laborar em pleno. E de contrabandistas, quando não restavam muitas mais alternativas de sobrevivência na raia ao longo desses anos miseráveis das ditaduras de Franco e Salazar. Já viu chegar e partir gente, sobretudo a partir de meados dos anos 60, período de grande boom migratório, e ser-lhe interposta a barragem do Chança no caminho para Espanha. Em 2009, mais de 20 anos passados sobre essa construção, que absorveu os trilhos calcorreados pelos vizinhos e primos ibéricos, para lá e para cá, eis que uma nova ligação, a ponte internacional do Baixo Guadiana, encurtou para 12 quilómetros o caminho entre Pomarão e El Granado. As expetativas de maior dinamismo económico eram muitas mas o que contam as gentes no largo Dr. Serrão Martins é que as visitas de nuestros hermanos estão a passar ao lado de Santana de Cambas.

Manuel José dos Santos, um septuagenário de olhar doce e porte elegante, faz as honras da casa junto à fachada do Centro de Convívio Cultural e Recreativo, já vazio depois da hora de ponta pós-almoço. Diz ele, que chegou a tentar o contrabando “mas não quis saber dessa vida”, que a aldeia não tem o que os visitantes procuram: “Chegam aqui, não há nada, não há aqui uma casa onde façam comida, e então vão para Moreanes, para os Corvos. Aqui só temos o café e aquela mercearia além”.

Chamar mercearia ao estabelecimento de António Gomes, de 70 anos, é no mínimo redutor. Fruta, frigideiras, trelas para cães, meias, pacotes de batatas fritas e pastilhas elásticas compõem o cenário em que se movimenta há 38 anos, sempre atrás daquele balcão e com um olho de esguelha na taberna, que funciona atrás de si. Uma porta aberta em cada lado do mesmo quarteirão. “É mercearia, é taberna, também tenho roupas… é uma miscelânea. E nestas terras pequenas, se não for assim, não nos governamos, e mesmo assim governamo-nos mal”, desabafa, lembrando a perda de poder de compra, o predomínio dos velhos na balança demográfica e as escassas oportunidades de trabalho para os novos. “Dois lares, dois pedreiros de construção civil e a Câmara de Mértola. Não há aqui mais nada”, acrescenta. E confirma o desvio dos espanhóis, em busca de sítios “onde comer bem”. “Vão ali a Mértola e aos Corvos e os portugueses vão à procura de gasolina e gás; outras coisas já não trazem porque já não dá resultado. A mercearia já é cá mais barata”. Mas apesar dos dias difíceis, Santana de Cambas ainda é um sítio onde se vai levando a vida com alguma calma e harmonia, remata o comerciante: “Só duas pessoas é que não têm casa própria. Não se pode dizer que se vive bem, porque sabemos bem que em todo o lado é a mesma miséria, mas é uma terra onde mais ou menos está tudo composto, tudo equilibrado, e não se olha ao que os outros têm”.

À porta de casa, a desembocar para o largo principal da aldeia, Rosa Maria, de 68 anos, é da mesma opinião. Por isso não se arrepende de ter deixado para trás a cidade de Haia, na Holanda, onde esteve emigrada 33 anos, a trabalhar “oito horas por dia, numa fábrica e depois em limpezas nuns escritórios”. “Gosto muito de estar aqui. Gosto do convívio. Há muitas mulheres, juntamo--nos aqui todas, fazemos costura, quando alguma faz anos, fazemos uma festa na Casa do Povo”, descreve, satisfeita. Com as vizinhas espanholas já se estabeleceu um novo ritual desde que foi inaugurada a nova ponte, há três anos. Em cada Dia da Mulher, há festa feminina. Ora do lado de cá, ora do lado de lá da ribeira do Chança. “Este ano vieram elas cá, no ano que vem vai a gente lá. Antes da ponte não havia contactos, porque era difícil. Para ir a Espanha, tínhamos que ir por Serpa ou pelo Algarve. Agora está tudo à mão”. Rosa Maria e Manuel dos Santos são os nossos pontos de contacto com o “grupo da novena”. Em poucos minutos, rodeia-nos uma agremiação de mulheres de roupas coloridas, viçosas na sua madurez. Conversamos sob as arcadas do ponto dos Correios, onde se alinham as caixas de apartado.

Maria Júlia Carrasco, de 73 anos, é a porta-voz. Em poucas horas, cumprir-se-á a sexta noite de prece pela chuva, que é “o elemento da natureza de que mais precisamos”, explica. O grupo, maioritariamente feminino, concentra-se à porta da igreja e depois segue para um ponto diferente da aldeia em cada serão. “Não sou seareira, não tenho gados, mas tenho pena. Fui um dia destes ao Pomarão, passei ali à estrada e vi uns borreguinhos andarem com a boquinha em cima da terra sem uma ervinha para comer”, esclarece Maria Júlia. A compaixão é unânime e a fé também, pelo que não foi difícil juntar à volta de duas dezenas de habitantes para as peregrinações noturnas que terminavam dali a três dias. Um encerramento com direito à presença do pároco de Mértola, que só costuma aparecer para uma missa mensal porque tem a seu cargo um concelho inteiro. “Coitado, ele faz o que pode. É uma pessoa já com mais de 60 anos”, salvaguarda Ana Maria Pereira, de 79 anos, que guarda e mostra às visitas a igreja paroquial, templo que deverá datar do século XVII, como se fosse a sua própria casa.

Descendo à terra, fala-se de um novo negócio, um restaurante que está prestes a abrir num espaço de que é proprietária Maria Júlia Carrasco, com exploração a cargo de familiares próximos. “Neste momento, parece que há margem para negócio, por causa das visitas dos espanhóis. Moreanes tem dois restaurantes, a Mina tem dois ou três, Corvos também tem um. Por que é que Santana não há de ter o seu?”, remata. Luís dos Reis Presidente da Junta de Freguesia de Santana de Cambas

Em termos demográficos, como se caracteriza Santana de Cambas, tendo em conta o contexto global do concelho de Mértola?
Embora se verifique um decréscimo populacional na freguesia, não é um decréscimo tão elevado quanto noutras do concelho. Temos atualmente 800 habitantes. E é óbvio que, dentro das possibilidades da junta de freguesia tudo tem sido feito para que se possa viver condignamente numa freguesia que é “amiga” das pessoas.

Como se tem vindo a recompor a freguesia depois do fecho das minas de São Domingos, no final da década de 60, que dava trabalho a grande maioria da população?

No final da década de 60, com o encerramento das minas de São Domingos e com a diminuição da atividade piscatória, é evidente que muita população teve que ir para outras paragens e todos aqueles que ficaram se foram adaptando a novas atividades.
Quais são as principais fontes de riqueza e emprego para quem vive aqui atualmente?

Atualmente a construção civil, a agricultura, a pecuária, os produtos tradicionais como o mel, queijo e pão, o turismo rural e algum comércio são as principais fontes de riqueza da nossa freguesia. Santana de Cambas tem uma antiga relação com Espanha, nomeadamente através do contrabando.

Como se carateriza essa relação hoje, com a existência da nova ponte sobre o rio Chança?
Com a construção da nova ponte transfronteiriça e, após termos tomado conta dos destinos da freguesia, temos intensificado as relações luso-espanholas, com os mais variados intercâmbios culturais nas áreas do lazer, do desporto e de parcerias em diferentes atividades.
Quais são os momentos altos da vida social e cultural da freguesia e qual o vigor do movimento associativo aqui?
É, sem dúvida, a freguesia onde o movimento associativo é mais intenso; quase todas as localidades da freguesia têm as suas festas de verão. Existem três instituições particulares de solidariedade social (a Casa do Povo de Santana de Cambas, o Centro de Apoio a Idosos de Moreanes e o Centro Social de Montes Altos) que contribuem, quer para a criação de emprego, quer para o bem-estar da população mais idosa. Para os mais jovens, existe o Centro Educativo de Santana de Cambas que inclui as valências do pré-escolar e 1.º ciclo. A própria junta realiza ao longo do ano, em parceria com a população da freguesia, inúmeras atividades de âmbito cultural, lúdico e desportivo, como por exemplo passeios de BTT, passeios pedestres, comemorações festivas, cinema itinerante, passeios no Guadiana, entre outras. A junta de freguesia apoia também as atividades realizadas pelas associações locais. Realizam-se ainda nesta freguesia três grandes eventos culturais, sendo eles a Feira da Aldeia de Santana de Cambas, a Feira Agropecuária Transfronteiriça de Vale do Poço e o Festival do Peixe do Rio, que terá lugar nos próximos dias 24 e 25 do presente mês, e que convido, desde já, todos os leitores a visitar.



Objetos e testemunhos do contrabando num museu
 
Inaugurado em 2009, o Museu do Contrabando regista em objetos e testemunhos escritos e filmados o que foi este fenómeno de sobrevivência na zona raiana, durante mais de três décadas e especialmente intenso nos três anos (1936-1939) da Guerra Civil de Espanha. Nas vitrinas expõem-se latas de café, um exemplar do clássico moinho de zinco e latão, alpercatas e sapatos de borracha, muito procurados pelos mineiros de São Domingos, a saca de serapilheira, que servia de mochila para transportar as cargas clandestinas, ou ainda a temida farda da Guarda Fiscal. Instalado bem no centro da localidade, no largo onde se encontram a igreja e o centro de convívio, o núcleo museológico “é pequenino mas muito visitado por gente de fora”, garante, orgulhoso, Manuel José dos Santos (na foto), um dos muitos que por esses dias tentou a sua sorte a caminho de Espanha. “Noites e noites andando, para depois perder a carga antes de chegar ao destino. Vinha para trás e não ganhava nada. Desisti, não quis saber dessa vida”, conta. O museu, que se quer em permanente construção, alberga ainda um mapa no qual vão sendo assinalados, mediante as informações que forem chegando, todos os trilhos do contrabando na raia ibérica.

Um “complexo” de solidariedade social em Montes Altos

Entre as três instituições particulares de solidariedade social da freguesia, o Centro Social de Montes Altos foi a que ganhou maior notoriedade nacional, pelo volte face que provocou nesta pequena povoação, onde se contavam apenas 11 pessoas na fase de arranque do equipamento, em 1993. A partir do velho edifício da escola primária, criou-se primeiro um centro de convívio, depois o centro de dia e o apoio domiciliário e, mais tarde, a valência de lar de terceira idade, tendo entretanto também sido criadas três empresas de inserção (construção civil, higiene habitacional e lavandaria). Segundo dados do sítio eletrónico da instituição, são 37 os seus atuais colaboradores e 94 os utentes que beneficiam dos seus serviços. Por lá passou o Presidente da República, em 2006, no âmbito do Roteiro para a Inclusão, e ficou surpreendido com o que viu, quatro anos depois de o fundador da instituição, António Diogo Sotero, ter sido distinguido com o Prémio Nacional Nunes Corrêa Verdades de Faria, pelo seu trabalho no apoio a idosos desprotegidos.

Texto: Carla Ferreira
Fotos: José Serrano
Fonte: Diário do Alentejo, em http://da.ambaal.pt

segunda-feira, 26 de março de 2012

Santana hoje

Uma pequena reportagem sobre a nossa Aldeia nos dias de hoje. Para ver e rever.



Até breve!
A Geração Valente

terça-feira, 13 de março de 2012

VIII Encontro de Família 19 Maio 2012: Programa

Olá família!

Aqui está o programa para o nosso grande dia!
Espero que gostem do que estamos a preparar para este ano.

(clique para ampliar)


Em breve teremos mais novidades!
Não se esqueça de confirmar desde já a sua presença.

Saudações,
A Geração Valente

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Árvore Genealógica da Família Valente (actualização)

Olá família,

Com quase um ano de atraso, segue agora a nossa árvore genealógica actualizada.
Agradecemos o contributo que todos têm feito, sobretudo ao longo dos últimos encontros de família que têm sido realizados. Com o vosso contributo, já conseguimos "construir" uma árvore genealógica com 315 pessoas, ao londo de 6 gerações. Muito caminho ainda falta por percorrer, mas este já é sem dúvida um legado que preservará a nossa história e passado enquanto família Valente.
Pedimos desde já desculpa pelos erros ou omissões deste documento. Pedimos também, e uma vez mais, que nos contactem para dar o vosso sempre útil contributo. E no próximo encontro de família lá estaremos para continuar esta grande odisseia :)
Foi muito o trabalho, mas muito maior é o orgulho dos passos que já percorremos.
Viva a família Valente!


Até breve,
Saudações,
A Geração Valente

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

1ª Mostra de Poesia da Família Valente

Olá de novo, querida família!
Pois este ano decidimos ser ainda mais originais, e lancar-vos este desafio. Porque a família Valente sempre foi uma família de artistas: na música em particular destaque, mas também na escrita sabemos que temos entre nós grandes e Valentes poetas.
Peguem pois na caneta ou no teclado, e dêem largas ao que vos vai na alma. Apadrinhem esta ideia! 




Para mais informações, contactem-nos através do nosso e-mail geracaovalente@gmail.com.

Saudações,
A Geração Valente

VIII Encontro da Família Valente e Amigos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

E o próximo encontro de família será...

... no dia 19 de Maio de 2012!

Conforme manifestado pela maioria (83% do votos):


Também o local já está confirmado: mais uma vez a Casa do Povo de Santana de Cambas nos cederá gentilmente o grémio para o nosso convívio. Posto isto, vamos lá colocar este dia nas vossas agendas. Começa agora a contagem decrescente!

Saudações,
A Geração Valente.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Estás aqui para ser Feliz (Um Bom Natal para todos!)

No fundo é esta a mensagem que mais importa (e ainda mais porque é uma história real):





Um Santo Natal para toda a família!

Saudações,
A Geração Valente.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

'Portugal a Pé' passou por Santana de Cambas


NDA: A imagem da Nossa Senhora dos Caminhos, à entrada de Santana de Cambas. Esta terra já é um pedaço de civilização a alguns quilómetros das minas. Comi lá duas sandes de fiambre num café onde as mulheres assistiam ao programa da Fátima Lopes.

O jornalista Nuno Ferreira atravessou Portugal a pé, entre Fevereiro de 2008 e Novembro de 2010. Ao longo deste período, percorreu tudo o que havia para andar, desde bermas de estrada, percursos pedestres, leitos secos de rios, caminhos em terra batida, linhas de caminho de ferro abandonados, etc, para cumprir o objectivo deste projecto: reencontrar o país profundo, conhecendo e vivendo as tradições do Interior. A partir de dia 21 de Novembro 2011, já pode encontrar o seu relato nas livrarias, com o livro «Portugal a Pé», publicado pela Vertimag.



Saudações,
A Geração Valente

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Onde ficar (em Santana)

Certo é que em Santana há muitos Valentes e por isso há sempre um cantinho onde ficar, mas fica  a (óptima) sugestão: A Casa Conduto (Turismo Rural).


Reservas e mais detalhes : http://www.homelidays.pt/mertola/casa-de-turismo-rural-344866pt1.htm

Saudações,
A Geração Valente

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Recordando o Vitoriano


in Diário do Alentejo,
Edição nº 1530 de 22 de Agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quero ser livre e voar

Faz parte da banda sonora da telenovela "Deixa que te leve".
A intérprete é Natércia Martins. Uma Valente. E um Valente reconhece-se sempre pela sua voz. Bem, e aqui neste caso também pela sua beleza.



Parabéns prima pelo sucesso!
Lembramo-nos da tua presença no nosso 1º encontro de família. Já lá vão uns aninhos. Quem sabe se não nos brindas com a tua presença no próximo encontro?
Até já!

Saudações,
A Geração Valente

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Festa de Santana de Cambas 2011 - Programa



E só já faltam 3 semanas.
Até lá!
A Geração Valente

segunda-feira, 11 de julho de 2011

VII Encontro de Família: Fotos

Olá Família!
Desculpem esta demora, mas o tempo tem sido curto ultimamente.
Aqui estão finalmente as fotos que faltavam do nosso último encontro de família.




E estão quase aí as festas da nossa aldeia! Não esquecer, de 29 a 31 de Julho. Apareçam por lá!

Até já,
A Geração Valente

quinta-feira, 5 de maio de 2011

VII Encontro da Família Valente - Pedipaper

Olá de novo, grande família Valente!
Pela primeira vez no nosso encontro tivémos uma prova de pedipaper pela aldeia. A pedido de muitas famílias, e como não nos foi possível apresentar nesse dia a correcção da prova, aqui a têm para esclarecimento de algumas dúvidas.
Parabéns renovados à equipa "Os Mineiros" que venceu o pedipaper, e a todas as outras equipas pela boa disposição e desportivismo com que participaram neste grande evento.

(clique para ampliar)

E dado o sucesso, para o ano há mais!
Saudações,
A Geração Valente

terça-feira, 3 de maio de 2011

VII Encontro da Família Valente - Filme

Olá de novo!
Para os presentes, mas sobretudo para os ausentes, segue o pequeno filme sobre a família, apresentado no nosso último encontro. Para recordar.




Até breve!
A Geração Valente.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

VII Encontro da Família Valente - Mensagem

Olá a todos!

Mais uma vez, foi um prazer muito grande ajudar a proporcionar aquele que foi mais um encontro da família Valente.
Espero que tenham gostado deste dia, e fazemos votos para que para o ano seja ainda melhor.
Aos poucos vamos deixando aqui neste blog algumas fotos e outras recordações deste dia. Estejam atentos.

Desde já aqui transcrevemos a mensagem de boas vindas lida nesse mesmo dia para todos os presentes:

Querida família Valente,
Queridos amigos da família Valente,

Mais um ano que agora passa, e de novo a família aqui reunida, neste dia de chuva, nesta linda e tão nossa aldeia de Santana de Cambas.
Quantas famílias neste mundo poderão ter a sorte de se encontrar assim uma vez por ano, tal como nós aqui hoje, com esta alegria e boa disposição? Quantas pessoas possuirão esta vontade acesa e persistente de percorrer dezenas, centenas, milhares de quilómetros, cruzando fronteiras, fazendo sacrifícios, apenas para estar em família e partilhar a alegria deste dia?
Viemos dos Estados Unidos, Moçambique, Suíça, França, Vila do Conde, Porto, Lisboa, Almada, Pinhal Novo, Elvas, Viana do Alentejo, Beja, Serpa, Faro… de muitos recantos deste mundo, ou aqui mesmo da aldeia, para nos reunirmos aqui todos, neste pequeno lugar do mapa, tão pequeno mas tão grande na vontade de nos receber. Penso pois que o nosso nome diz tudo: somos a grande família Valente!
Este é um encontro de reencontros, de matar saudades, de renovar os abraços e de partilhar alegrias, mas também é um encontro feito de novos encontros. É por isso muito gratificante poder ver hoje aqui alguns primos Valentes pela primeira vez neste convívio familiar. Obrigado a eles!
Mas mais um ano que agora passa e muita coisa se passou desde o nosso último encontro e que gostaria agora de relembrar: em assuntos de família, este foi o ano do Facebook. Criticado por muitos, louvado por outros, a verdade é que graças a ele podemos estar um pouco mais juntos, reencontrar familiares e amigos que fomos perdendo com o tempo e com as mudanças da vida. Graças ao facebook foi também possível organizar e promover este encontro de família de uma forma muito mais cómoda e facilitada para todos. E estamos agora bem mais perto uns dos outros também nos restantes dias do ano.
Ainda no que respeita a acontecimentos neste ano, relembro o episódio dos mineiros chilenos que ficaram encurralados por longas semanas a muitos metros de profundidade. Através da televisão, todos vivemos um pouco da angústia e ansiedade daquelas famílias, todos nos enchemos de esperança e nos emocionámos com o reencontro dos mineiros com os seus familiares.
Relembro também as notícias quase diárias de idosos encontrados sós, sem vida e abandonados em suas casas. Pergunto-me como é possível nos dias de hoje uma pessoa ser encontrada em sua casa passados 9 longos anos da sua morte. Onde estava a sua família? Os estavam seus amigos?
São episódios como estes e muitos outros que acontecem connosco e à nossa volta dia após dia que nos fazem reconhecer o quão importante é ter uma família, e que óptimo é sentir que temos sempre alguém que nos conforte e ampare. Apesar de vermos partir desta vida aqueles que nos são mais queridos, e muitas vezes de forma tão trágica e inesperada, é muito bom ter sempre alguém que nos conheça, nos sorria e nos faça sentir que não estamos nem nunca estaremos sós neste mundo. Temos a nossa família. E quem melhor sabe de nós?
Há coisas entretanto que não mudaram mesmo desde o nosso último encontro. Continua-se a falar na crise, que está agora generalizada: temos a crise política, a crise económica, a crise social, enfim, temos a crise bem instalada nas nossas casas e nos nossos bolsos. Temos agora cá o FMI, mas como ouvi dizer há umas semanas atrás: eles que venham que o Benfica dá-lhes 15 a zero.
Bem, mas têm sido de facto tempos bem difíceis e ninguém sabe o que mais virá. Aumenta o receio pelo nosso futuro, mas sobretudo diminui a fé pelo futuro dos nossos filhos e desta sociedade onde todos vivemos hoje. As coisas estão a mudar à nossa volta, e por isso é tempo de mudar também, e de reflectir. É tempo de ajustar as nossas prioridades e de nos focarmos naquilo que é essencial na nossa vida: ser feliz em cada dia que passa.
E este fim-de-semana serão dois dias inteiramente dedicados a essa felicidade que é a família: temos hoje o nosso encontro de família, e amanhã o dia de todas as mães e dia do trabalhador também. Vamos pois aproveitar o máximo deste fim-de-semana para nos divertirmos, celebrarmos a vida e partilharmos em família toda a nossa felicidade e fraternidade.
Muito obrigado a todos vós aqui presentes, sobretudo aos que aqui se encontram pela primeira vez. Obrigado por podermos contar com vocês. Aos que apesar da vontade não puderam estar aqui hoje, eles que saibam que estão connosco de qualquer das formas, e que Deus queira que para o ano as coisas melhorem e possam juntar-se a nós neste mesmo dia. Aos teimosamente ausentes, apenas um recado: perdoar e esquecer as amarguras do passado são virtudes que infelizmente não estão ao alcance de todos. Nós perdoamos mais uma vez a sua ausência - afinal somos família - mas queira Deus que um dia eles possam crescer no pensamento e estar aqui presentes em encontros futuros.
Somos muitos, mas muitos mais são aqueles que hoje aqui recordamos e que, no fundo, também estão connosco em pensamento. Termino com as palavras de um também alentejano José Luis Peixoto, que em muito retratam o verdadeiro sentido deste dia e de estarmos aqui hoje presentes:

na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu,
depois, a minha irmã mais velha casou-se.
depois, a minha irmã mais nova casou-se.
depois, o meu pai morreu.
hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está na casa dela,
menos a minha irmã mais nova que está na casa dela,
menos o meu pai, menos a minha mãe viúva.
cada um deles é um lugar vazio nesta mesa onde como sozinho.
mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco.

É realmente um enorme prazer e muita, muita, emoção ajudar a que mais uma vez este encontro se proporcionasse. Que passem um óptimo dia, é o nosso desejo, e viva a família Valente!

 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

VII Encontro da Família Valente - Ementa

Para abrir o apetite:

Até lá!
A Geração Valente

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu sou de Santana




(...)
Eu sou de Santana
Linda freguesia
Quando avisto a igreja
Só sinto alegria

Meu torrão natal,
Mãe da minha infância
Recorda-me os tempos
Quando era criança

Tua singeleza
Eu não vejo par
É p'ra ti Santana
Q'eu estou a cantar...
(...)

In memoriam Armando Valente

Devo ter ouvido estas cassetes um milhão de vezes. Sei de cor estes versos e mais alguns, e ainda hoje me lembro deles e do seu real e eterno sentido.
Família de poetas e de artistas, este é um dos mais puros retratos da família Valente.

E só já falta um mês para o nosso (re)encontro!
Saudações,
Pedro Martins (d'A Geração Valente)